quinta-feira, 20 de março de 2008

Doi

Minha alma hoje amanheceu pequena.
Doi tudo dentro de mim.
Parece uma correnteza, que vai arrastando tudo sem deixar escapar nada.
Nunca se perde o que é da gente.
Talvez nunca foste meu.
Não quis ser.
Ou quis por um instante.
Ervas daninhas cresceram no jardim.
Não se importou em arrancá-las.
A traça veio.
Cruzou os braços.
Afastou-me sem se importar que minha alma estava com você.
Doi... Te amo tanto.
Mas não te faço o bem.
Não confias em mim.
Se tranca nas incertezas.
E eu sofro, por não permitir que eu seja o ombro que precisa.
O amor com medo não é perfeito.
Não me deu alternativa.
Foi lindo enquanto era alegria.

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