domingo, 23 de março de 2008

Devolvi os escritos, que por vezes lembrava-me de lembra-lo,
Esqueces o que sentis no coração, como o vento que sopra de algum lugar.
Não alcançou a certeza com a dor e com os trilhos que machuram os pés.
Quiz voltar ao escuro, dolorido ruido de alma.
Não tens noção da pérola dada, colocou em um canto, como fosse bijouteria.
Escolhas... pra que lágrimas se escolhas continuam erradas.
Talvez hoje não dê a importância do que ocorreu, pois o coração volúvel ainda não amadureceu.
O dia passou... foi só chuva de verão.
A pérola veio pra brilhar, mas aos poucos foi ofuscada pelo descaso, palavras sem respeito.
Apenas escritos... que por pouco jurei ser verdadeiros, mas foram escritos e nada mais.
Qualquer adversidade ou corpo bonito é motivo das pernas fraquejarem.
Perserverança onde ficou ela? Não há vejo faz tempo.
Ignoras como uma infância dissoluta, ouvidos tampados pra verdade.
Diálogo não foi seu forte, preferes cavar um buraco e se enterrar.
No começo, quando o seu era meu, meu jeito era gracioso e doce,
Veio a duplicidade, agora não meu jeito é nada mais.

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